Missão e Verdade

Soneto de Missão e Verdade

Este soneto nasce do âmago de uma vida moldada pela técnica e pela memória, onde a missão é dupla: construir futuro com engenho e preservar passado com verdade. Como Camões elevava feitos de marinheiros, aqui se celebra a jornada de quem ergue pontes entre circuitos e cultura, entre ciência e pátria, sempre em serviço e em alerta.

Missão Eterna

Ergo-me firme em fé, com mão segura,
Entre memórias vivas e futuro,
Dou voz ao povo, em tom claro e puro,
E em cada verso guardo a minha altura.

Se a lida é dura e a estrada pouco dura,
Respondo ao tempo em timbre forte e duro,
Pois sei que a luz, vencendo o céu escuro,
Transforma a dor em força que perdura.

Construo a máquina, ergo a consciência,
Tecendo histórias, cálculos e ação,
Unindo engenho e honra em convergência.

Missão que é chama, eterna devoção,
Servir com alma, fé e inteligência,
Sempre alerta, fiel à vocação.

Sempre Alerta para Servir

Na voz do tempo a missão se revela,
Servir com alma e nunca desistir,
Erguer futuro e a memória fundir,
Na chama fiel que a vida me tutela.

Nem dor, nem sombra a estrada me congela,
Pois sei que é nobre o fardo de servir,
E o lema forte — sempre a repetir —
Dá luz à senda, acende a minha vela.

“Sempre alerta para servir”, razão
Que move o engenho e a consciência inteira,
Ligando o cálculo à devoção.

E se Camões cantou a pátria altaneira,
Eu canto o povo em chama e coração,
Erguendo a verdade em obra verdadeira.