SOBRE A CALMA, A ALMA E O HUMOR DO CHAVES

O que é preciso é calma, descontração e estupidez natural!

No turbilhão da vila, aprende a calma;
Que o Chaves ri, guardando o coração;
Pois no “Ai, que burro!” vibra a confusão,
Porém do tédio em riso salva a alma.

Quem busca na inocência a grande calma
Encontra em gestos puros o coração;
E sem malícia, o humor vence a confusão,
Pois cada gargalhada eleva a alma.

O riso ampara, qual brisa no caminho,
Se a alma brinca, esquece todo abrigo;
Na tolice branda é que renasce o ninho.

Pois Chaves ensina a ver flor no espinho,
Rindo o infortúnio, sem medo do perigo;
Que a tolice gentil verte a dor em vinho.