Explorando a Rica Cultura de Angola e Portugal
Create Your First Project
Start adding your projects to your portfolio. Click on "Manage Projects" to get started
Ser Angolano: um sentimento além da cor
Tipo de Projeto
Soneto
Data
4/2020
Localização
Idaho, USA
Primeiro Soneto
Ser Angolano não é só a cor ou pele,
Nem ideologia em bandeira erguida,
É ser do chão que em sangue foi parida,
Terra que ao peito um amor fiel impele.
De herança rica, a cultura nos compele,
Com coração que pulsa em toda a vida,
Um povo forte, de alma aguerrida,
Que a luta vence e a dor já não repele.
Não importa o tom da pele ou diferença,
Se somos negros ou brancos na jornada,
Angola é lar, raiz e a recompensa.
Que nossa união, jamais desamparada,
Seja farol de glória e resistência,
Pátria imortal, na história consagrada.
Segundo Soneto
Nas terras vastas, sob o sol a brilhar,
Angola canta em vozes tão diversas,
Dos rios largos às montanhas imersas,
Há um pulsar que não pode se calar.
Ser Angolano é da pátria cuidar,
Com braços firmes e vontades inversas,
Unir a força às lutas controversas,
E ao futuro uma nova paz doar.
No semba e kuduro, dança a verdade,
Na ginga bela que o corpo faz sentir,
Na fé que luta por igualdade.
Que a liberdade seja nosso porvir,
E que na terra floresça a humanidade,
Num só espírito a vida conduzir.
Terceiro Soneto
Ser Angolano é honrar o chão sagrado,
Onde a palanca pisa em liberdade,
Onde a cultura canta a identidade,
E o futuro é por nós mesmo forjado.
Com tradição e saber, sonho alado,
Aos filhos deixamos a capacidade
De transformar o mundo em dignidade,
Tendo o saber por escudo levantado.
Que cada jovem cresça em esperança,
Com educação, farol de evolução,
Onde a verdade e a justiça alcança.
E que o amor pela nossa nação
Nos una sempre em forte confiança,
E Angola brilhe em eterna união.
Quarto Soneto
Que as diferenças sejam nossa riqueza,
Da cor e etnia, um mosaico tão vivo,
Que Angola mostre ao mundo um tom altivo,
Exemplo eterno de força e nobreza.
Cada alvorada traz nova fortaleza,
No peito pulsa um sentimento ativo,
De ser guardião deste lar coletivo,
E proteger sua imensa natureza.
Da fauna rara ao majestoso baobá,
Cada pedaço é um tesouro sem igual,
Que em nossa história para sempre estará.
Com liberdade e união, ideal,
Cantemos juntos, e que o mundo saiba:
Angola é forte, seu povo é imortal!
Quinto soneto
Ser Angolano não é ter cor marcada,
Nem ideologia em bandeira escrita,
É ser da terra mãe que a alma agita,
A essência em luta e força conquistada.
É ser do povo em dor forjado em nada,
Que ao som do tambor sua voz recita,
Um amor profundo que não se limita,
E a história molda em jornada alada.
Não importa a pele ou tom que nos pinta,
Se é negra ou branca a mão que persiste,
O que importa é Angola, eterna e distinta.
Que nossa união seja a voz que resiste,
Que a alma angolana jamais se sinta
Menor que o sonho que em nós existe.


