Aos nossos velhotes

No poema Aos nossos velhotes, João Elmiro da Rocha Chaves presta uma tocante homenagem aos idosos, aqueles que dedicaram suas vidas a cuidar e guiar as gerações seguintes. Através de versos carregados de respeito e ternura, o poeta nos convida a refletir sobre a importância de retribuir com paciência, amor e gratidão. O poema reforça a ideia de que, assim como eles nos ajudaram a crescer, é nosso dever garantir que envelheçam com dignidade, mantendo seus laços afetivos e vivendo seus dias com alegria.

Deixa-os envelhecer com amor profundo,
Assim como te deixaram crescer,
Ouve suas histórias, repetindo o som,
Com paciência e interesse a merecer.

Deixa-os triunfar, como fizeram por ti,
Deixa-os conviver com amigos e netos,
Seus objetos fiéis, que estão ali,
Não arranques pedaços de seus afetos.

Deixa-os enganar-se, como já fizeste,
DEIXA-OS VIVER, busca sua alegria,
Nesta etapa final, não te esqueceste,

Eles te deram a mão, tua valia,
Procura fazê-los felizes, neste dia,
Na última jornada que ainda lhes reste.

Aos nossos velhotes encerra com um chamado à responsabilidade e à compaixão: cuidar dos mais velhos não é apenas um dever, mas uma oportunidade de retribuir o amor e os cuidados que recebemos ao longo da vida. O poema nos lembra da fragilidade da última jornada e da necessidade de valorizar cada momento, proporcionando a eles alegria e reconhecimento. Nesta bela homenagem, fica evidente a importância de preservar os afetos e respeitar as histórias daqueles que nos deram tanto.