Espírito Contrário

"Espírito Contrário" nos convida a refletir sobre a resistência ao progresso e à inovação, um tema tão antigo quanto a própria história humana. Neste soneto, o conflito entre o passado e o futuro é revelado através de um espírito que, por medo e desconfiança, luta contra as mudanças que o avanço traz. A hesitação frente ao novo é um desafio que todos, em algum momento, enfrentamos. Contudo, as palavras deste poema nos instigam a abraçar a coragem e o entusiasmo para seguir em frente, superando as sombras do passado para construir um futuro melhor e mais iluminado.

Ó espírito adverso e desconfiado,
Que a nova era vens sempre combater,
Com medo e dúvida sempre armado,
No avanço vês só o que te faz temer.

Da sombra do passado és refugiado,
Negas a luz que o progresso faz nascer,
Mas no futuro serás já esquecido,
Pois o futuro é o nosso por vencer.

Quem na inovação não vê valor,
Perde a chance de na história estar,
Em cada passo, um novo esplendor.

Deixemos que o medo possa calar,
E com coragem, força e grande ardor,
O futuro vamos todos abraçar.

À medida que fechamos os versos de "Espírito Contrário", somos lembrados de que o verdadeiro progresso exige coragem e abertura ao desconhecido. A resistência ao novo é natural, mas não deve nos definir nem nos aprisionar. O soneto nos deixa uma mensagem poderosa: quem não reconhece o valor da inovação corre o risco de ser esquecido pela história. Que possamos, com força e ardor, abandonar os medos que nos paralisam e caminhar em direção ao futuro com confiança, sabendo que a luz do progresso é nossa para abraçar e transformar.