Forja o Teu Caminho

Forja o Teu Caminho I

Se o mundo é vasto e feito a desafiar,
Então que seja a luta o teu farol.
Do céu virá o sonho em puro sol,
Mas só dos pés erguidos para andar.

Não temas, pois, o ferro a retorçar,
Nem fuga busques sob um falso lençol.
O tempo exige o bravo e não o escol,
Pois é de ação que a vida vai contar.

Rasga a inércia; a forja ainda te chama,
E os teus martelos ecoam no trovão,
Cada faísca um novo rumo à frente.

Quem faz do medo a vida perde a chama,
Mas quem se atreve e molda a criação
Renova o mundo em luz resplandecente.

Forja o Teu Caminho II

Por que esperar que o ferro venha arder,
Se o braço audaz já pode o fogo erguer?
Não dobra o mundo quem só sabe querer,
Mas quem ousar e nele se atrever.

No fogo e no suor, irás vencer,
Na luta, o sonho encontra o seu poder.
Quem teme a ação jamais irá crescer,
Pois vive à sombra do que pode ser.

Ergue o martelo e faz o céu brilhar,
Cada golpe ecoa um novo amanhã,
Cada faísca acende a direção.

Só quem se atreve vai o mundo moldar,
Enquanto o medo deixa a vida vã,
Sem nunca ouvir da luta a redenção.