No Entardecer da Vila

Este soneto captura a serenidade de um entardecer em uma vila tranquila, onde um velho homem, repleto de lembranças e sentimentos profundos, contempla a beleza ao seu redor. Com o coração preenchido por memórias de amores passados e momentos vividos com intensidade, ele observa a vida com uma sensação de harmonia e poesia. Cada rua e cada pedra da vila trazem histórias de outrora, como se a própria vila cantasse as alegrias e os amores que ali floresceram. Neste cenário, o homem encontra paz, revivendo com um sorriso o esplendor de suas memórias.

Em tarde calma, vila tão serena,
O velho homem sonha a luz do dia,
O coração pulsa com a alma plena,
De amor, memórias e a nostalgia.

Seu olhar perdido em tanta beleza,
As flores, o mar, tudo em harmonia,
No banco repousa a sua leveza,
Sente a vida passar em poesia.

Ah, vida vivida com tanto ardor,
Cada rua guarda um velho amor,
E cada pedra tem uma história.

A vila canta seu doce torpor,
E o homem, com sorriso e calor,
Revive em si todo o esplendor da glória.