O Confronto dos Mundos

Este soneto reflete sobre a eterna tensão entre a força imutável da natureza e as criações tecnológicas da humanidade. Inspirado por uma imagem poderosa onde uma águia, símbolo da liberdade e poder natural, captura um drone em pleno voo, o poema explora o confronto entre o mundo natural e o mundo artificial. Através de versos que evocam a supremacia da natureza, o soneto sugere que, apesar do progresso humano, a natureza mantém sua dominância e seu papel como guardiã da harmonia do mundo.

No vasto céu, o pássaro se ergue altivo,
Com garras firmes, a máquina segura,
Tecnologia que em sua mão tremula,
Mas não há ferro que domar o nativo.

Natureza imortal, força cativa,
Contra o engenho do homem se estrutura,
E no voo altaneiro da criatura,
Vence o vento, o céu, a luz tão viva.

Por mais que o engenho suba e desafie,
No fim, é à terra que ele regressa,
Submisso à lei que a vida porfia.

A águia sobre o drone se confessa,
E na sua vitória se anuncia
Que a natureza é a eterna promessa.