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A Parte que Parte

20 de out de 2024

1 min de leitura

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Introdução

Neste soneto, “A Parte que Parte”, exploro o sentimento de perda e a dor que ela causa. Trata-se de uma reflexão sobre como a partida de algo ou alguém não apenas nos deixa, mas também leva consigo uma parte de nossa alma. A cada verso, revelo como essa ausência se torna uma sombra permanente que nos envolve, deixando-nos em um estado de sofrimento contínuo.


Soneto: A Parte que Parte


A parte que parte leva-me o ser,

A parte que parte é cruel e ingrata,

A parte que parte, ao longe maltrata,

A parte que parte não volta a nascer.


A parte que parte me faz perecer,

A parte que parte à dor me arremata,

A parte que parte me prende e me ata,

A parte que parte só faz padecer.


A parte que parte é sombra e é deserto,

A parte que parte não sabe o porquê,

A parte que parte é um golpe incerto.


A parte que parte não me deixará,

Pois parte de mim ainda é de você,

E o que me resta em prantos ficará.


Conclusão

A dor da partida, como descrita neste soneto, nos lembra que aqueles que se vão deixam marcas indeléveis em nossa existência. A parte que se foi, de fato, ainda é parte de nós, seja em memória ou em sentimento, e continuamos a carregar o peso dessa ausência como uma sombra. No entanto, essa dor também traz consigo a prova de que a conexão com o que perdemos permanece viva dentro de nós.




20 de out de 2024

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