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Alma Constelada

29 de set de 2024

1 min de leitura

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Neste soneto, a alma transforma a dor em luz, onde cada lágrima é uma estrela que brilha no universo interior. A composição poética reflete a jornada emocional de quem encontra no sofrimento uma beleza transcendental, convertendo os sentimentos em uma constelação de amor e pureza.


Alma Constelada


Quando a alma se acende em luz celeste,

E cada lágrima é estrela a brilhar,

O desejo no peito a navegar,

Em mar de sonhos, vasto e inconteste.


Os pirilampos dançam em sua veste,

Que em mim se faz constelação sem par,

E, no meu rosto, as lágrimas a amar,

São rastro de uma dor que não se veste.


Mas quando enfim se apagam da visão,

Meus olhos serão só fulgor e cor,

Versando o lume da tua emoção.


Em ti reside toda a minha dor,

E ao findar do pranto, essa canção,

Serei em ti luz pura, puro amor.




29 de set de 2024

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