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Soneto da Paz Inabalável

há 6 dias

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Há males que nascem do vazio da alma — sombras lançadas por quem perdeu o sol dentro de si.

Mas o coração sereno, que vive em verdade e propósito, não conhece o veneno da inveja nem o peso do rancor.

Segue em paz, mesmo quando o mundo se agita.


Feliz é quem sem ódio o mundo olha,

E segue em paz, com alma luminosa;

Enquanto o mal, qual erva venenosa,

No chão da inveja brota e se desfolha.


O infeliz trama o mal, que o próprio molha,

Na dor se afoga, e a sombra o torna ociosa;

Pois quem não sente a vida harmoniosa,

Desfaz o bem na ira que o enforca e tolha.


Eu sigo em frente, em fé, sereno e inteiro,

Sabendo que o rancor é cárcere e muro,

E o amor — a chave e o derradeiro esteio.


Quem planta luz não teme o tempo escuro;

E em cada gesto simples, verdadeiro,

Faz-se do mal o próprio desvario e freio.


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