África, Chama e Essência

Este soneto capta a essência vibrante e calorosa de África, representando-a como uma chama que arde eternamente no peito de quem se conecta a suas raízes. "África, Chama e Essência" celebra a beleza, a força e a resiliência do continente, onde a terra, a música, e a dança não apenas vivem no ambiente físico, mas também no espírito de seus filhos espalhados pelo mundo. O poema evoca a ligação profunda com o solo africano, um lugar onde vida e emoção se entrelaçam, trazendo à tona uma comunhão inquebrável e um destino que resplandece com eterno esplendor.

Soneto: África, Chama e Essência

No peito arde a chama africana,

Na força, no tambor e na canção,

Do solo que floresce em minha mão,

África eterna, mãe soberana.

Em ti, ecoa a alma mais humana,

Na cor, na dança, em pura vibração,

Que enche o ar com tua exaltação,

E mora em mim, qual luz soberana.

És mais que chão, és vida e emoção,

Teu cheiro invade o peito com calor,

África viva, és meu coração.

Nas batidas do teu tambor de amor,

Sinto teu grito em pura comunhão,

Meu destino és, eterno esplendor.